Lua, mãe de todos os sonos e sonhos
Que com sua terna luz conforta as almas
Que ousam ainda olhar para o céu...
Me embale em teus braços
Na fraternidade do universo
Para que eu possa adormecer ao secar de minhas lágrimas
No leito banhado por tua paz.
Vento, senhor inestimável da vida, do esquecimento.
Me assopre com sua bondade caridosa
Controlando toda a sua potência
Para produzir em meus cabelos delicada brisa,
Capaz de levar o fervor de minha dor.
Chuva, que a dádiva da vida carrega em sua integridade
Responsável por reanimar todos os seres que em ti mergulham,
Desça suavemente sobre mim, tal qual a delicadeza do orvalho nas rosas,
Umidecendo minha pele,
Revitalizando meus olhos
Para que eu possa voltar a enxergar
Os caminhos diante de mim.