O blues mais triste do mundo
Meu doce anjo,
Não chores assim,
Esta noite não haverá um hino sequer ao nosso amor.
Nós nos despedimos naquela noite de confissões.
Eu nunca mais lhe pertenci, querido.
Esta canção eu danço sozinha,
Enquanto os seus olhos vagam de mesa em mesa.
Não chores mais.
Tome um blood Marry aquecido, finja que o sangue é meu.
Não tema a minha partida.
Encontrarás outras distrações,
Enquanto ressoam as notas do blues mais triste do mundo
dos acordes do meu violão.
À poesia sincera que sai cantada de minha boca,
haverão apreciadores, meu bem.
Não me olhe com saudade,
Abra o espelho que guarda no bolso,
retoque os seus traços, se distraia de novo.
Eu fecho os meus olhos
E ouço o blues mais triste do mundo...
Não há despedidas
Quando a amante se apaixona pela solidão.